Relatório do Encontro de Formadores do Gestar II na cidade de Montes Claros – MG
Do dia 23 ao dia 17 de março de 2009, nós formadores do Gestar II – Língua Portuguesa, nos reunimos na cidade de Montes Claros para o 1º encontro de formadores.
O encontro não iniciou da forma como havia sido programado, pois a professora Tamar Rabelo, enviada pelo Centro de Formação Continuada de Professores da UNB, acabou assumindo as duas turmas de cursistas em decorrência de um imprevisto que impediu a presença do outro formador. E este fato acabou modificando a programação do encontro e até o local da sua realização, mas não prejudicou o andamento das atividades pois a formadora com muita habilidade conduziu a turma durante estes 5 dias com a realização de diversas dinâmicas e um estudo aprofundado dos TPS 3, 4, 5 e 6.
No primeiro dia foi feita uma abertura com a apresentação do Gestar II e um estudo do Guia Geral que foi muito importante para que aprendêssemos a utilizar o material e conduzir a realização das oficinas a serem realizadas com os nossos professores cursistas.
Nos dias seguintes foram realizadas diversas dinâmicas, tornando a nossa aprendizagem mais prazerosa e muito significativa. Dentre elas uma que considerei muito interessante e que pretendo utilizar com os meus professores cursistas: a dinâmica que divide a turma em grupos, distribui envelopes com textos de diversos gêneros e solicita que os separem e apresentem, em uma roda de conversas, as características de cada um deles.
Fizemos durante este período muitas reflexões sobre a prática pedagógica do professor de língua portuguesa, identificando metodologias que facilitam o processo de ensino-aprendizagem da língua materna e posturas que quando assumidas pelos professores inibem o desenvolvimento dos alunos e tornam o ensino enfadonho e sem produtividade.
Realizamos um estudo dos cadernos de Teoria e Prática: TP3, TP4, TP5 e TP6, ora através de atividades de grupo, ora através da exposição oral pela formadora numa relação dialógica com todos os cursistas. No TP3 compreendi diferenças e semelhanças na organização de textos utilizados em diversos contextos de uso lingüístico, relacionado gêneros textuais com competência sociocomunicativa. Aprendi a caracterizar seqüências tipológicas descritivas, narrativas, injuntivas, preditivas e dissertativas e a relacioná-las à classificação de gêneros. No estudo deste ATP participei de uma atividade que gostei muito que foi a reescrita de um mesmo texto em gêneros diferentes.
Nos cadernos de Teoria e Prática, TP4 e TP5 refletimos sobre os usos e as funções da escrita nas práticas do cotidiano, relacionamos o letramento com as práticas de cultura local, aprendemos a reconhecer a importância do conhecimento prévio para a leitura, os níveis de leitura apresentados pelos alunos e a relacionar objetivos com diferentes textos e significados da leitura. Neste estudo, principalmente na parte do TP4 que estudamos a argumentação na seqüência dissertativa, houve um esclarecimento sobre o texto dissertativo como gênero típico da escola ou com seqüência de gêneros diversos e sobre os gêneros híbridos que muito contribuiu para um aprofundamento dos meus conhecimentos sobre o tema.
No TP5, construímos conhecimentos sobre a noção de estilo no domínio da linguagem e o objetivo da estilística; aprendemos a relacionar os discursos direto, direto e indireto livre a alguns recursos expressivos da frase e da enunciação; analisamos os conceitos de coesão e coerência e fizemos estudos de textos caracterizando estes elementos da textualidade tanto em textos verbais quanto em textos não verbais. Neste estudo esclareci dúvidas que tinha sobre os tipos de coesão que podemos encontrar nos textos.
O encontro foi encerrado com a exibição do filme Narradores de Javé que fechou com “chave de ouro” as nossas reflexões sobre Textos, conhecendo os contadores de história sobre o surgimento de Javé. Posso afirmar que sai preparado para trabalhar estes temas com a minha turma de professores, pois dediquei bastante a todas as atividades realizadas e pretendo continuar com o estudo dos cadernos de teoria e prática, principalmente das Seções Ampliando nossas referências que irá proporcionar-me um aprofundamento dos assuntos estudados.
Salinas-MG, 03 de abril de 2009.
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